sábado, 15 de agosto de 2009
Maldita
Maldita és tu oh mulher
Não só por teus olhos;
Mas pelos meus.
Maldita encarnação da tentação
Que encorpora em meu corpo o teu
Para minhas mãos tu és a maldita argila
Para meu ser tu és a maldita alma
Para minha mente és tu a maldita inspiração
Para minha boca és tu o maldito mel
Para meus olhos tu és a maldita visão
Maldita são tuas pernas
Teu corpo em divina formosura
Tua boca carnuda, que despeja mel
Teus cabelos negros que são desenhados pelo vento
És tu maldita?
És tu!
Para meu corpo, a maldita tentação.
Maldita mulher mulata
Das sombras tu se ilumina
Do sol tu se escondes
Maldita mulata
Que a diversos homens enganou
Meu corpo soprou teu veneno
Minha boca provou sua boca
E deixou-se envenenar
Maldita voz que ouvia
Tu acordando-me pelas manhãs
Maldita!
Aquele sorriso falso
Aquela alegria triste
Maldita!
Parei para pintar-te nua
E tu deixou com que o pincel
O pincel! A contonar-se
Oh Maldita!
Das ladeiras de um coração de um homem apaixonado
Brincaste e feriste
Feriste por não dar-me este amor
A qual mesmo nunca, nunca!
Madita tu és
Pois me ama
Sem ter meu amor
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