Uma lágrima que cai de nossos olhos que pode ser de alegria ou tristeza profunda. Gota d'água com gosto de salgado mancha as letras que formam o grande livro que estava sentada a ler. Seu espírito voou por diversos lugares para fugir ou amenizar a dor e o sofrimento de mais um dia. Seus pais estavam a brigar e ela estava a escutar tudo novamente do quarto, com a luz meio fraca e a janela desde a última noite aberta. Já era por volta das nove e vinte e três minutos quando ouvi-se um grito de dor. O inferno de vida volta e estala-se novamente em sua vida, deita-se sobre a cama e as lágrimas que antes caiam sobre as palavras do livro as manchando agora molham o travesseiro branco que estava no canto da cama encolhido como a garota que a segurava.
Manhã e a menina é acordada com a luz do sol a bater sobre sua face e as lágrimas secaram-se ao adormecer da noite passada. Levantou-se e despiu-se antes de estar debaixo do chuveiro a sentir a água fria tomar conta de seu corpo, arrumou-se rapidamente e pegou sua mochila que estava sobre o sofá desde a noite passada. Sua mãe estava próxima a saída e deu-lhe um beijo a face e saiu. Os trilhos são companheiros, passo a passo via todos a enganarem-se.
Antes de ir à escola ela pára em uma praça, senta-se frente a uma fonte a olha e vê a beleza da água e a simplicidade que a mesma tem. Olhava para todos os lados e viu pessoas andarem para todos os lados, cada um com sua rota de destino traçada, estava rodeada de pessoas, no entanto, sentia-se só. Solidão doce e fria. Levantou-se e saiu a andar novamente pelos trilhos com uma rota onde não sabe qual o fim e nem a sequência, só sabe-se que esta na mesma e que tem que a continuar, mas por quê? Quem sabe diga-a a resposta.
E chega a escola, senta-se em uma cadeira da biblioteca retira de sua mochila um livro verde e o abre, lê as duas primeiras frases da página quarenta e três do livro. Ao final da segunda frase coloca o livro sobre a mesa vai e ao bebedouro espera uma garota que estava a beber água e após alguns minutos volta a mesa onde esteve sentada antes e encontra sobre seu livro um pedaço de papel de caderno simples escrito um ou dois versos e uma observação que a fez sorrir. Abriu o livro novamente e colocou na página quarenta e três os versos que receberá, olha para uma outra mesa da biblioteca e seu olhar dirige-se a um certo rapaz e ri, seu olhar volta-se novamente as frases que estavam ao início da página.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
domingo, 18 de julho de 2010
Manhã de outono, continua...
Cheiros ao ar, são perfumes que voam sem limite para parar, são as nuvens que perdem-se as formas e as ganham a cada momento. Uma jovem com camisa grande, mal cabia em seu corpo, mas a tornava mais linda. Em suas mãos uma xícara e um pedaço do pão que comera a tempos. Um abraço por trás, um beijos em sua face, um carinho que não se têm igual. O rapaz que a beijou na face, melou seus dedos de tinta vermelha, a pintou com os dedos e correu. A garota deixou a xícara sobre a mesa e saiu a correr a procura do rapaz que já sairá para o jardim. Vendo-lhe passar frente a janela saiu e foi ao seu encontro, com os dedos também melados de tinta. ,
No jardim o pegou e o melou, ele passou tinta por seus braços, e melaram-se. Caíram ao chão, deitados um ao lado doutro, olharam-se, risos somente ouvia-se. A mão do rapaz foi de encontro a face da garota, deslizou-se os dedos novamente, aproximaram-se os corpos e como uma orquestra em perfeita harmonia seus lábios encontraram-se e converteram-se em somente um fluxo. Ela jogou-se sobre o corpo dele e continuou a beijá-lo. Seus corpos fizeram uma perfeita dança um ao outro, sincronizados movimentos de paixão e desejo. O alarme do relógio do moço que a acompanha toca, mas os sons não existiram nesse momento. Foi quando ela saiu do compasso a sincronia, saiu de sobre seu corpo e o pintou na face e correu.
Na mesa as xícaras jogadas ao canto, na escada passos rápidos. O quarto ganha presença firme. Quando vêem-se estão novamente os dois sendo molhados debaixo de um chuveiro, a agua fria torna-se morna com seu calor.E um beijo ganha mais chama que antes, toalhas e um abraço. Fim de uma manhã de outono que realmente não é igual as outras.
No jardim o pegou e o melou, ele passou tinta por seus braços, e melaram-se. Caíram ao chão, deitados um ao lado doutro, olharam-se, risos somente ouvia-se. A mão do rapaz foi de encontro a face da garota, deslizou-se os dedos novamente, aproximaram-se os corpos e como uma orquestra em perfeita harmonia seus lábios encontraram-se e converteram-se em somente um fluxo. Ela jogou-se sobre o corpo dele e continuou a beijá-lo. Seus corpos fizeram uma perfeita dança um ao outro, sincronizados movimentos de paixão e desejo. O alarme do relógio do moço que a acompanha toca, mas os sons não existiram nesse momento. Foi quando ela saiu do compasso a sincronia, saiu de sobre seu corpo e o pintou na face e correu.
Na mesa as xícaras jogadas ao canto, na escada passos rápidos. O quarto ganha presença firme. Quando vêem-se estão novamente os dois sendo molhados debaixo de um chuveiro, a agua fria torna-se morna com seu calor.E um beijo ganha mais chama que antes, toalhas e um abraço. Fim de uma manhã de outono que realmente não é igual as outras.
sábado, 17 de julho de 2010
Mulher de vermelho, continua ...
A chuva voltou, pingos caem no chão deixando-o molhado e o transformando em espelho de cristal, quebrado a cada passo sobre o mesmo. Uma cama, somente a cama, sobre ela um lençol fino branco, nada de mais, somente o retrato de um quarto como outro qualquer. A janela aberta a procura de sua liberdade. O ar circulava cada canto dos cómodos. Uma mulher jogada sobre a cama, com uma força tão doce quanto amarga sua presença, seu contraste para com as cores suaves que ganham uma vibração forte, um vermelho que ao cair sobre os lençóis aparenta a mancha de amor ou ódio ao mesmo tempo. Leve deslizada dos dedos sobre a face da mulher de vermelho, entrega do corpo com ódio e desejo, os lábios do homem que a acompanha descem o seu corpo, a beijam, a sentem. Logo somente se vê no quarto o perfume do desejo, o contraste se perdi ao chão, assim vai-se o tempo. As unhas pintadas também de vermelho arranham as costas do homem que a acompanha, as fixam, enlouquecem-os de desejo. Deixam de serem corpos separados a unir-se em somente um, encaixando-se perfeitamente um ao outro, cada qual conhecendo suas almas.
Dores, chamas de prazer são declaradas a cada momentos de unificação. São brasas que mantém-se acesas sem a necessidade de mais nada existir, e o momento torna-se longo e eterno. A janela que procurava liberdade a encontra ao entrar pelo seio da paixão e tornarem-se um quebrados em dois.
Dores, chamas de prazer são declaradas a cada momentos de unificação. São brasas que mantém-se acesas sem a necessidade de mais nada existir, e o momento torna-se longo e eterno. A janela que procurava liberdade a encontra ao entrar pelo seio da paixão e tornarem-se um quebrados em dois.
Bilhete continua...
Dia frio, gotas de agua caem sobre a face da linda garota, andando sobre os trilhos. Um lugar escuro, mas cheio de beleza, árvores fazem um escudo de folhas com pingos a cair um a um no chão ou secarem com a luz do sol que as vêem contemplar. A rua estava movimentada, todos andavam rápido, num fluxo constante, pessoas de todos os lados, com seus carros, suas bicicletas. Mas são somente pessoas andando indo de encontro a sua verdade. E a menina fora vagarosamente, passo a passo, olhando cada olhar, olhares abatidos, olhares felizes, mas só são olhares. Sentou-se em um banco publico. O garoto doutro dia sentou-se novamente a seu lado, olhava-a sem declarar nada. Quando a menina pegou um pedaço de papel, escreveu uma ou duas palavras e o deu. Deu-lhe o papel seguido de um beijo com um pingo molhado a face, mas nada que não desse maior emoção ao momento. Retirou-se e se foi.
Menina, continua...
Uma menina sentada com olhar pensativo, todos não a compreendiam. Era somente uma menina quieta sem mais nenhum brilho especial, mas dispertava duvidas, enigmas emaranhados nas mentes dos jovens que a rodeavam.Sua mente estava além do fisico, estava a sumir do espaço e concentra-se somente numa bela manha de outono, com as arvores já secas, sem vida, sem o verde que antes as deixavam lindas e encantadoras. Manhã, deste mesmo dia, colocou entre seus fios de cabelo uma rosa, saiu a caminhar. Chegou a um jardim, deitou-se em uma arvore e via uma folha a cair. Um menino sentou-se ao seu lado, não a disse nada, somente sentou-se e a olhava e os olhos da garota contemplavam a folha a cair. Levantou-se e deu-lhe um beijo em sua face e saiu do local.
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