Como todas as manhãs que nascem
Como todo por do sol que adormece
Sou eu, como a ultima folha de outono
Pequena folha que cai, e renasce em toda primavera
Como todo sol que nasce em todas as manhãs
Sou eu em minha vida miúda
Com a luz do sol sobre minha face
Esqueço o ontem, o amanhã
Lembro que hoje começou
Com aquele grande e lindo brilhar da luz
Meus olhos chorão de felicidade ao contemplar
Ao contemplar tal paisagem
Me encanto a ver a vida brotar nas manhas
Ultimo poema da noite, a primeira frase do cartão
Manhã de outono, com as folhas caindo
Por do sol de um tarde de primavera
Ultimo suspiro de vida, naquela manhã
Onze de novembro,
Ultimo ar a entrar em meus pulmões
Ultima palavra dita
Ultima paisagem vista, chorei
Ao momento eterno de minha vida.
O ultimo, mas o mais intenso e feliz
Era a morte que consola minha vida
E a manhã do desabrochar das flores de primavera
Da luz que contempla todo o jardim
Morri sem saber o por que de tal presente
Mas o presente mais lindo
Morrer vendo o nascer do sol, que um dia foi meu socorro de felicidade
E hoje é minha despedida
Hoje só o hoje, esqueça o ontem e o amanhã.
Somente feliz hoje, e nunca mais
Onze de novembro minha morte a vida e ...
Minha vida a morte
Vivo, por que a cada manhã meu olhar
Será eternizado por aquela mesma luz,
Que um dia bateu em minha face
E desabrochou as flores
E estou eu sentado, numa carteira a deslumbrar o amanhecer
Com um papel sobre a mão, a escrever um poema o ultimo da noite
A primeira Frase do meu cartão
Ao amanhecer, eu vivo o que tenho que viver ...
"como todo sol qe nasce todas as manhas" eu quero viver lendo e fazendo poesia, o que me motiva a fazer isso é o que motiva o sol a renascer, a ultima folha de outono reviver na primavera, e a espera incerta do amanha.
ResponderExcluiré melhor sofrer do que nunca ter sentido nada!
ResponderExcluirNão entendi o que você quis dizer andreza, mas...
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