sábado, 19 de fevereiro de 2011

Pessoa Estranha


Pessoa estranha, como consigo falar que amo?
Como consigo me entregar a ti pessoa?
Como consigo unir-me ao ser que nem conheço a alma
Confiar em alguem que nem mesmo sei que me ama.
Por que não posso entregar-me ao corpo junto, ao corpo proximo a quem conheço
Por que meu corpo tem que ser seu pessoa estranha?

Passo minha mão em seu abdomen firme e desejo
Aquele bebe que peguei ao colo, hoje me pega e me devora
Meu corpo se junta ao corpo proximo, mas minha mente fica na pessoa estranha
Ms por que?
Quando estou com o estranho desejo esta com o proximo, quando com o proximo
desejo o estranho. Me devora então
Coloca sua mão em meu corpo e passa tua boca em meus seios, e me faz sentir o que...
A agua do chuveiro me disperta do que quero, me jogou em sua parede, me beijou
Passou sua boca por meu corpo e disse que me queria como toda.

Pessoa estranha estava em minha mente o tempo todo
Poderia possuir meu proximo, mas o que me fascina e me atraia e o diferente
É o medo, a coragem de descobrir
A cada beijo do estranho fui descobrindo-me, e descobrir e dificil
Conhecer e dificil e descobrir que não me conhecia muito mais
Mas ainda nos braços de meu proximo descobrir que ter medo
era o que me fazia viver

Pessoa estranha:
Seu sorriso poderia ser falso
Sua felicidade poderia ser um teatro, mas
de certo a minha era sincera
Tua tristeza da dispedida poderia ser uma farsa
E teu sorriso de alivio vim a minha saida
Mas minha mente ficou grudada em você
Pessoa estranha gosto-te, por que tenho medo do que pensar

Dedicado á: Jilvana E Tainara Santos
Para que elas pensem sobre si mesmas, sobre tudo e sobre todos.
Isso se aplica não só ao erotismo, mas se aplica ao cotidiano

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Confiança

Viver de certo é triste, pois quando chegamos aos erros
a verdade é dura e nos pesa a mente, a dita consciência.
Do primeiro erro de criança inventei para mim mesmo uma nova
verdade, esqueci o fato, mudei o fato, criei minha verdade.
Foi como o vaso que se quebrou em minha sala
Ele se quebrou em pedaços, assim como minha verdade
Curta, pequena, assim como os cacos.

Passei fita, colei, mamãe nem reparou, assim como os outros
E eu deixei ali o jarro, vaso, ali remendado, mas novamente o quebrei e tive que
mudar toda a colagem, os cacos eram mais dificeis de juntar e cada um que colava
cada um que colava era mais dificil, então ele esta certo e eu pensei
Mamãe nunca vai perceber, até que peguei em minhas mãos o vaso, o jarro
E ele quebrou e mamãe nesse dia viu o vaso quebrar-se em pedaços mais pequenos no chão
e desta vez não tive como colar e tive que ficar com os pedaços no chão

Catei um por um no chão e limpei-os, eu queria os tirar da minha mente
Mas eles ficaram fixos nela, ficaram fixos
então os vi e lembrei como eram antes
e tentei os deixar como eram antes, mas não consegui
então guardei a lembrança de como era lindo aquele jarro, vaso,
mas o meu de hoje ja estava quebrado e eu não podia mais o concertar

Juntei cada pedaço pela ultima vez
e refiz o vaso, ele estava ali, mas não tinha o mesmo brilho
a mesma elegancia de antes
Agora ele estava rachado, assim como minha confiança em você

Dedicado a: Ramón

Amor pra Dois - Será que devo fazer?

Não costumo fazer isso, mas irei novamente fazer uma exceção neste post. Assistindo um resumo de um filme brasileiro pensei numa coisa que a primeira vista me parecia um pouco diferente, mas notei que se tornou normal, pensei então de fazer um romance gay. Queria escrever um romance diferente dos demais que um dia escrevi, venho rejeitando romances a um bom tempo preferindo coletar historias e criar novas com base nestas, mas essa foi uma vontade de escrever uma historia diferente, sai do paradgma comum do que seria o gay. Faria o que faço como Felicidades, coletando historias e criaria uma nova, mas seria algo diferente, queria contar um amor diferente. Nunca vi, e não vejo ainda algum problema num amor entre dois corpos, mas tenho um pensamento religioso rigido sobre isso, mesmo com vontade de escrever, estou a pensar agora se irei ou não escrever uma historia desse tipo. Como gosto de polemica penso que irei, vamos vê, um dia espero que ainda esse ano, essa historia ja estara conclusa, será curta, mas de uma filosofia singular.