sábado, 2 de novembro de 2013

Para você.

Amo-te tanto amor que não saberia te perder,
Amo-te como uma mãe ama seu filho,
Amo-te, não por que sempre te amei, mas por que 
                                                    aprendi a te amar. 

Tudo pedi um recomeço,  pedi uma nova esperança.
Amor, amo-te como um pássaro livre,
Amo-te como o inicio e o fim da vida,
Amor, hoje tu és a razão do meu sorriso, 
tu és a razão deste poema em minhas mãos;

Alguns sonhos devem se ir, 
Outros devem se reescrever, 
Adicionar, remover palavras, enredos, 
Contudo amor, eu sei que hoje os meus sonhos também podem ser teus. 

Amor, deitado na grama posso vê a folha seca do meu passado;
Eu posso vê-la cair, pouco a pouco, e vejo em outro ponto uma nova,
uma nova flor , uma nova esperança, vejo-a brotar no meu coração;

Meus pés, sem dúvida, meus pés se sentem mais fortes 
Meus passos já não mais estão sós,  mas estão com os teus ao lado. 
Meus sonhos serão eternos enquanto eu puder ter-te ao meu lado. 
Amor, amo-te tanto.
Amo-te do inicio ao fim, amo-te como nunca amei ninguém. 

sábado, 9 de junho de 2012

Como vento vai e o tempo vem.


Olha bem para os meus olhos
Diz para mim que não me ama
Fala para eu não ligar mais para você

Fala para eu esquecer,
Mas fala tudo isso olhando em meus olhos

Sabe que essas palavras não saíram de tua boca
Por que você sabe que não tem coragem
E por que o que não falta em seu coração é amor
Nosso amor, então essas palavras não saíram de tua boca

Para mim chega de palavras,
Chega de olhares, chega de beijos,
 De noites de amor sem amor

Eu só quero que você saiba
Que eu estou aqui esperando você
Mas que talvez isso seja um adeus e um até nunca mais
Eu só quero que você saiba que o tempo se vai e
Nem sempre nós ficamos.

Para mim basta um adeus
Olhando em meus olhos,
Sem nenhuma palavra
Para que eu entenda que o nosso amor deixou de ser amor,
E virou um nada ou um talvez. 

sábado, 19 de maio de 2012

Mark - Primeira Parte




            Estou eu sentado frente uma televisão assistindo mais um episodio de meu seriado preferido, comendo mais que tudo e ouvindo as gotas de chuva caírem no chão, sentindo um vazio por dentro, uma angustia sem fim. Perdoe-me não me apresentar, sou Mark, 25 anos, solteiro, sozinhos, com medo e triste como sempre.
            Desde pequeno nunca tive uma família como aqueles comerciais de margarina, ou até mesmo como os de novelas. Sou fruto de uma infidelidade de meu pai, um filho indesejado por muitos e mesmo assim tive que viver e sofrer pelo erro de outros. Minha mãe sempre me amou, sempre provou me amar, mas eu não consigo enxergar a sinceridade de seu amor. Eu vejo em seus olhos a tristeza de seus erros, a infelicidade da qual ela vive todos os dias ao lembrar que sua vida poderia ser diferente, que poderia ter tudo que queria, mas devido meu nascimento tudo deu errado. Moro sozinho, uma casa grande, com uma vista linda para o mar em um dia de ondas revoltas como essa noite de chuva.
            Pela manhã já estou suado pela noite cheia de comida e lençóis sobre mim. Na televisão está repetindo novamente os episódios da temporada de minha serie. Olho para o relógio do celular, são 5:30 da manhã. Levanto, tomo meu banho as pressas, estou atrasado. O engarrafamento começa a exatamente 45 minutos é o tempo que eu tenho para poder terminar tudo e sair de casa. O telefone de minha casa toca. Era meu chefe perguntando sobre o projeto que eu tinha que entregar. Meu chefe – Charles Antoni- controlador e centralizador ele se acha o maior arquiteto da cidade, enquanto trai a esposa todas as noites com a prima e melhor amiga dela. Antoni foi meu amigo de universidade, na verdade ele é uma mala e lerdo, só é meu chefe por que seu pai é acionista da empresa na qual nós dois trabalhamos, mas vamos deixar esse carinha para lá.
            Ponto de ônibus. Odeio pegar ônibus, tenho dinheiro para ter um carro, mas odeio a ideia de ter um carro e ter que ficar em um trânsito, sem ninguém ao lado para conversar. Sou revoltado com os cobradores que além de tarados por garotas mais novas ficam ouvindo N tipo de musicas em seus celulares no fone de ouvido e mal cobram a passagem. Sempre quando pego o ônibus me indigno com os idosos em pé, mas fazer o quê? Eu também estou em pé. Parada de ônibus. Chego à portaria da empresa e sempre falo com todas as pessoas do baixo escalão. Ter amizade com as mulheres e homens da limpeza além de ser melhor e mais descontraído você sabe de coisas que nunca achou que saberia.
            Olho uma foto minha de quando criança e me pergunto se eu sabia que tudo aquilo ia acontecer. No meio do caminho me sinto como um nada, como uma fumaça que aconteceu, me sinto levado pela vida e não um condutor dela. Sinto-me perdido e não sei como encontrar o caminho. Eu tenho medo de não ser lembrado por alguém, tenho medo de ser um ninguém. Todas as vezes que durmo acho que ninguém me ama e que todos ao meu redor só disfarçam quem são. Acho que todos são mascaras, farsas. Não consigo confiar nas pessoas, acho que elas metem constantemente, acho que são atores eternos. São consumidores de suas próprias vidas de forma tão banal que eu me apavoro em pensar o que será de mim. Tenho medo de ser esquecido, mesmo sabendo que isso vai acontecer, tenho medo de não ser amado, mesmo sabendo que isso nunca pode ter acontecido.
            O medo que me apavora às vezes toma meu corpo, minha alma. Ligo constantemente para meu melhor amigo, nenhuma das minhas ligações ele atende, acho que também nossa amizade é uma mascara uma farsa. Até que me reanimo e digo que mesmo sendo tudo isso que eu acho, mesmo sendo falso, cruéis precisamos criar na vida a esperança da mudança, de lutar pelo que você quer, de nunca deixar a vida levar o que é seu, mas você guardar, você juntar, você fazer-se ser lembrado. No meio dessa insegurança me encho de tudo do que sou e do que não sou. Me faço gente e me desfaço por que na verdade de todas essas palavras que aqui escrevo, nenhuma ainda exprime o que eu realmente sinto e não sei se realmente é o que sinto.
            Por nunca ter tido a família que imaginava todas as noites deitados nos sofás das camas das pessoas de que meu pai conhecia, pela incapacidade dele de levar-me para sua casa, de enfrentar seu medo, enfrentar as discussões por alguém que ele dizia que amava, que ele dizia que era importante, mas que todos os dias do ano não ligava, não mandava um oi, eu nem sabia se ele estava vivo. Imagina a família em que meus filhos sentiriam orgulho do pai que terão, da família em que eles vivem, dos amores de sua vida. A família em que eu serei lembrado pela pessoa que sou e não pela que tenho que me fazer ser.
            Sentado aqui lembrei-me de uma noite como essa, chuvosa, estava eu passando as “férias” com meu pai. Novamente como todos os anos ele nunca tinha coragem de levar-me para sua casa, a não ser fugido, como um ladrão leva o fruto de seu roubo para casa. Estava eu em casa de uma amiga dele deitado no sofá improvisado como cama, ouvindo as gotas caírem no chão e o vidro embaçar. Eu pensava comigo até quando eu seria o erro? Até quando seria o fugitivo de um nada? Até quando eu seria o Judas da crucificação de Cristo? A verdade é que sempre me senti parte de um nada, um nada em que não sei o que é ou o que deixou de ser. Sinto-me tão só que não consigo falar para mim mesmo sobre meus erros e acertos, por que me sinto condenado pela minha razão.
            Quando criança eu pensava que o meu objetivo de vida deveria ser trazer o riso a face das pessoas. A minha tristeza jamais deveria ser compartilhada, minhas lagrimas deveriam ser guardadas para entre as noites solitárias, para com os meus vazios, as pessoas tem problemas de mais para os meus, as pessoas tem coisas de mais para as minhas. Meu único problema e tão pequeno era nunca ter tido uma família de verdade, igual aquele comercial de margarina ou até mesmo as famílias de novelas, inventadas, feitas por outras pessoas que nem são família, mas só aquele ar falso já contentava minha triste e solidão.
            A cada segundo que eu penso sobre essas coisas eu remeto-me ao meu passado e procuro esquecê-lo, mas parece que ele volta com mais força, parece que ele vem para me engolir. Espera mensagem de texto. Era minha namorada. Está chamando-me para tomar um Milk shake esta noite. Pensei aqui por um minuto em não ir, mas fazer o que sozinho, sai para lá tristeza, vamos quero namorar.
            Poxa já é de noite e eu ainda estou aqui na minha sala. Mensagem de texto. Novamente minha namorada, já está no estacionamento- diferente de mim ela tem carro. Tenho que ir depois eu falo mais sobre essas coisas de minha vida. Sabe do que mais, apesar disso tudo eu aprendi com a vida que não se deve desistir nunca de seus sonhos, de seus medos e de seus desejos. Que foda-se o resto vá em frente lute e faço o que você poxa. A vida é sua e não de sua vizinha fofoqueira. 

Dançar 2


Bolsa verde e com brilhantes, o mesmo vestido vermelho do ultimo serviço. Parada de ônibus. Sinaliza com a mão para que o ônibus pare. Cobrador boque aberto. Para frente ao shopping e vai assistir a seu filme. Sessão das 15 horas, o filme: “Do começo ao fim”, a história de dois irmãos que se apaixonaram. A cada cena de amor, de declaração Patrícia comia uma jujuba. Sempre foi doida por jujubas e quando vai assistir a filmes leva sempre uma barra de chocolate e jujubas. Meio do filme declaração de amor de Thomas para Francisco; o telefone toca- mensagem de Manuel- Patrícia desliga o celular.
Fim de sessão, todos ligam o celulares. Mensagem de Manuel: “Eu sei que você piri, sei que você quer seu cachorrão, dá uma chance vai”.  Apesar de toda roupa de piriguete, de todo seu estilo novinha Patrícia sempre foi muito conservadora em alguns aspectos, inclusive quanto o trato a mulher. Iria responder a mensagem quando vê uma pessoa conhecida, conhecida por demais. A pessoa era Bob que estava com o esposo de Leocondina. A principio ela iria falar com os dois, mas observou uma intimidade entre eles muito suspeita. Ficou de longe a vislumbrar a situação. Fora quando para sua infelicidade o esposo de Leocondina a viu e a sinalizou; Bob ficou logo meio desconfortável com a presença da namorada no resinto e do que ela poderia perceber da situação. Patrícia vai até os dois, cumprimenta o esposo – Bruno- de Leocondina, depois dá um beijo em seu namorado; o que deixa mais Patrícia desconfiada é que Bob estava com um comportamento meio estranho. Despediu-se dos dois, tinha um serviço ainda a noite na Lapa.
Noite, Salão da Judia. O Salão da Judia era um salão popular na Lapa, as maiorias das mulheres de altas, baixas ou médias classes frequentavam constantemente o salão. Judia era amiga de Patrícia de infância, as duas se criaram no bairro do Iburitã. Judia trabalhava como manicure assim como Patrícia desde nova e logo abriu seu salão de beleza, as duas trabalhavam juntas no inicio do salão e por isso Patrícia sempre que pode faz serviços agendados no Salão mais famoso da Lapa.
Dondocas conversando. Como todos os papos eram sempre Homem, amigas falsas e problemas familiares, as manicures já sabiam cada uma um trecho da vida dessas mulheres. As infidelidades, as falsidades umas das outras. Patrícia era curta grossa com algumas. Muitas vezes já foram reclamar a Judia pelo mau atendimento de Patrícia, mesmo com o serviço exemplar. Patrícia dizia as dondocas mais falsas a seguinte frase que as decepcionavam: “Meu bem não sou sua psicóloga e nem sua terapeuta, sou só sua manicure não tenho que ficar ouvindo seus problemas. Aliás, se quiser me contar, me paga um extra que eu abro um consultório.”. O que Judia mais gostava era o senso de humor de Patrícia.
Patrícia vai a uma loja de roupas. Vendedora próxima à vitrine, com uma feição de songa – modo de falar, pessoas meio lerdas- ao vê que era Judia que acompanhava Patrícia outra vendedora do lado disse baixo: “Caroço” – modo de dizer que um cliente só empata e não leva nada- Patrícia ia olhar uns vestidos e roupas, as duas vendedoras que acompanhavam as suas clientes conversavam sempre baixo. Amanda a vendedora mais lerda dizia- “Engole esse seu umbu menina” enquanto a outra reclamava da chatice da cliente que nunca se conforma com nenhuma roupa. Ao fim tinham quase uma estante de roupas reviradas e as duas só levaram um ou duas camisas. Ao sair da loja Patrícia recebe outra mensagem de Manuel- “vamos menina, permita-se alguma coisa”. Revoltada com o menino que sempre fica no pé dela, Patrícia diz a Judia tudo que está acontecendo e resolve encontrar o menino para colocar um ponto final na história. 

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Dançar



Inicio de manhã, o sol começa a bater quente sobre o chão. Patrícia está descendo as escadas do prédio onde mora. Bom dia para o porteiro e segue. Seu vestido vermelho na altura do joelho e com batom meio rosa, sua pele morena hidratada atraia o olhar de qualquer mulher, homem, menino, menina. Ela desce as escadas de seu bairro e é vislumbrada por Adilson que sempre baba ao olhar cada passada que Patrícia dá com aquele seu vestido vermelho, aquele decote no tomara que caia. Patrícia estava excepcionalmente linda naquele dia. Ela chega próximo de Adilson e o dá um beijo meia lua e vai. O menino procura o primeiro banheiro próximo a ele. –Não pensem besteiras-.
Ponto de ônibus. Sinaliza com a mão a parada do ônibus, os seios estão cada vez mais exposto e a motorista para admirada com a situação da menina. Entra no ônibus, o cobrador pausa alguns segundos até que Patrícia pede para que o mesmo cobre a passagem. Corredor de lotados, quase nenhum, nenhum lugar para passa entre as pessoas no corredor do ônibus. Jovens sentados nas cadeiras preferenciais de idosos, idosos em pé. Patrícia revolta-se com a situação e pede que uma estudante se levante e dê o lugar para a idosa. A menina revoltada com a situação briga com Patrícia.
-O que você tem haver com isso, sua...?
-Que eu saiba essa cadeira é para idosos.
-Minha tia nem disse nada e você fica falando. O que é que tem minha tia ir em pé só meia horinha. Não é não minha tia?
-Não precisa não minha filha, pode fica na cadeira- fala a idosa.
-Não minha tia, não é assim que a banda toca não. Levanta menina.
Todos no ônibus ficaram a favor de Patrícia e o cobrador pediu que a menina saísse do lugar. Claro que não foi bem o cobrador. Cobrador de ônibus na maioria das vezes está com o fone de ouvido ouvindo seus pagodes, funks dentre outros estilos. Quem mandou a menina levantar foi uma carinha que estava sentado logo atrás da menina.
Parada de ônibus. Patrícia desce frente à casa de seu serviço. Toca a campainha. O interfone pergunta quem é a pessoa que está. Patrícia responde que a prestadora de serviço. Entra na casa da mulher – A mulher se refere à Leocondina, senhora moradora do bairro de Iburitã.  – Leocondina entra na sala onde já se encontra Patrícia que minutos atrás fora ao banheiro da casa trocar-se; agora estava com uma roupa branca, com mangas, com sapato baixo e avental higienizado. Leocondina a chamou até a área. Telefone de Patrícia toca e a mesma pede alguns minutos a sua cliente que a concede. No celular era Bob seu namorado, cinco anos mais novo que ela, e que trabalha também com prestação de serviço. Patrícia nunca soube muito bem o ramo em que Bob trabalha, mas sabe que ele é representante de uma empresa. Bob liga para desmarcar o cinema de quinta a tarde; ele iria ter que atender a um cliente as três horas da tarde. Chateada Patrícia diz que tudo está bem e diz que precisa trabalhar.
Bob fala para seu cliente que está confirmado o horário das três horas, o local seria o motel Águas do Prazer próximo do bairro de Iburitã. Patrícia começa a tratar das unhas de Leocondina com maior cuidado. Ela presta serviço a Leo- como chamam os íntimos- já alguns meses e desde então Leo tem sido a melhor patroa de Patrícia. Leo recebi uma mensagem no celular; era seu esposo desmarcando o compromisso a tarde dando a mesma desculpa de Bob, estaria em uma reunião de trabalho com um fornecedor e não poderia comparecer. Após lê a mensagem Leocondina comenta os constantes cancelamentos de encontros entre ela e seu esposo. Seu filho Manuel aparece na sala comendo uma banana e dá um beijo na testa de sua mãe. – O beijo dado na testa de Leocondina é feito em sinal de respeito a mãe- Ele está indo para a faculdade terá uma prova de Calculo I e precisa revisar alguns assuntos com os amigos. Ao sai deixa o celular sobre a mesa.
Manuel foi embora e não notou que havia esquecido seu celular, ao perceber o ocorrido Patrícia alerta a Leo e diz que irá correr para vê se alcança o garoto na garagem. Patrícia sai correndo e quando chega vê o menino retornando atrás de seu celular. Quando Patrícia tocou as mãos de Mano- como sua mãe o chama- ela sentiu um calor diferente. O menino chegou próximo a ela e diz perto de sua orelha:
-Obrigado gatinha. – Diz com uma voz sussurrante.
-O que é isso menino? – Diz ela encabulada.
-Isso é um pouquinho que você pode ter se quiser. Me liga.
Manuel desde o inicio quando Patrícia começou a trabalhar para sua mãe a achava atraente e em todas as oportunidades em que os dois pudessem ficar sozinhos ele aproveitava para tentar galantear a garota. Sempre fiel ao seu namorado- Burra [vocês entenderão por que.]- Patrícia não se entregava o menino que era uns 6 anos mais novo que ela, usando palavras dela: -Quem gosta de leite ninho é neném, não eu.

Autor: L.A.Silva
Continua...


quarta-feira, 14 de março de 2012

Meu caro amigo

Oh meu amigo
Eu lembro como tudo começou
De você, de seu jeito reservado
De sua forma diferente e tão igual de ser

Meu amigo
Quando foi que nossos caminhos se juntaram?
Quando foi que nossos caminhos se separaram?

Meu moço
Hoje pela vida me pego pensando
Se devo eu terminar o que a vida se incumbiu de criar
Ou devo deixar a vida terminar o que começou?

Meu querido
Teu amor me alegras por ver em tua face a tua alegria
Mas percebo que entre nós a escuridão criou um
abismo
E já não temos palavras para falar
E o silêncio nos toma.

Então percebo que não devo eu intrometer-me nas tarefas da vida
Pois ela mesma se encarregou de separar o que um dia juntou.

Só hoje pude perceber que mesmo sendo significante para mim
Tudo tem seu tempo
O tempo do inicio e o do fim.

Não tente dizer-me nada
As tuas palavras podem ser como o amanhecer que logo se vai.
É chegada a hora da partida.
Então adeus, ou até logo na vida.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Tempo

                        


Hoje a noite ouvindo uma musica lembrei de mim mesmo
Poxa como é capaz de lembrarmos tanto de tantas pessoas e esquecermos de nós?
Sabe eu lembro das minhas caras de sono
De meus amigos com café
Das pessoas que entraram e saíram da minha vida
Lembro eu com minha calças folgas
Do meu falar errado
Do meu andar meio doido

Mas eu me transformei de menino para moleque
De garoto para moço
De novinho para o mascote da galera
Mas eu virei mesmo foi besta com a vida
Passando tão rápido
Tão silencioso
Tão quieto
E tão cheio de mim

Eu consegui vê pessoas que não eram boas
Consegui vê aquelas que são boas
Não consegui deixar de ser eu
Claro que uma cara nova
A mas deixa pra lá

Sabe você que está lendo
Vá vê sua vida
Veja o que já passou
Lembre de seus tempo bons
E pegue eles, coloque em uma lixeira próximo do nada
E depois sai e faça novos momentos
O que passou, passou
Agora é sua vez, sua vida.
Vamos encarar?
Juntos? Não dá você é um só, sempre foi
Próximos? Pode ser, já que eu nunca vou ser você para sentir o que você senti
Vai lá, sai dessa casca e vai viver, passado é passado.